segunda-feira, 16 de abril de 2018

STOP AOS "Is"

Após o estudo do texto "Parece impossível mas sou uma nuvem" de José Gomes Ferreira, foi analisado o texto "Ser Diferente" do filósofo, poeta e ensaísta português Agostinho da Silva
Posteriormente, foi-lhes pedido que reescrevessem o texto substituindo todas as palavras que apresentassem a letra "i" por palavras sinónimas ou expressões com sentido semelhante, mas sem "is". 


Não ser comum

Só há uma salvação para o que não é comum é ser não comum até à conclusão, com todo o valor, toda a robustez e toda a forte despreocupação; tomar as reações que nenhuma pessoa toma e usar os métodos que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as regras eternas, as não documentadas, ante a regra leve ou as obsessões do momento; na conclusão de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de provar veneração  e controlar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca fez sons; e elas uma vez hão de reconhecer que fora extremamente forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.

Rita Silva - 8ºA


Não ser vulgar
Só há uma salvação para o que não é vulgar é não ser comum até à meta, com todo o valor, toda a força e toda a forte robustez; tomar as ações que nenhuma pessoa toma e usar os modos que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as normas eternas, as não documentadas, ante a norma fugaz ou a vontade do momento; no completar de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de despertar a atenção  e comandar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca balou; e elas em algum momento hão de reconhecer que era ele o assaz forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.

Patrícia Silva - 8ºA


Ser não comum
Só há uma salvação do que não é vulgar é não ser semelhante até ao desfecho, com todo o valor, toda a robustez e toda a forte fleuma; tomar as reações que nenhuma pessoa toma e usar os métodos  que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as regras eternas, as não documentadas, ante a regra leve ou os maus costumes do momento; na conclusão de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de provocar veneração  e controlar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca fez sons; e elas uma vez hão de reconhecer que fora extremamente forte e as soube defender  qualquer tempo dos ataques dos lobos.

Madalena Velez (8ºA)


Ser "anormal"
Só há uma salvação do que não é destacado é não ser destacado até ao remate, com todo o valor, todo
o fortalecer e toda a dura arte; tomar a reação que nenhuma pessoa toma e usar os planos  que nenhuma pessoa usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as regras eternas, as não compostas, ante a regra leve ou os desejos do momento; no remate de todas as batalhas - batalhas para os outros, não para ele que as percebe - há-de provocar a homenagem  e controlar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca falar; e elas uma altura hão de reconhecer que era ele o anormalmente forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.

António Simões (8ºA)


quarta-feira, 11 de abril de 2018

ESCRITA CRIATIVA: 7 X 7 X 7

Foi pedido aos alunos que abrissem um livro na sétima página,  que localizassem o sétimo parágrafo e que iniciassem um poema com a sétima frase.  Este deveria apresentar sete versos e rimas.
Eis alguns resultados...

"E MINHA AMA! POBREZINHA!
E minha ama! Pobrezinha!
Chora e chora...
Pensa que está sozinha.
De repente vai-se embora
E deixa a outra filhinha,
Sozinha... cá fora
E a filhinha! Pobrezinha!

Ana Aquino (8ºA)



A MINHA MÃE CONSEGUIA...
A minha mãe conseguia lavar a loiça
Não há nada que não oiça
Principalmente as asneiras que dizia!
Ela vive em Leiria
Ela tem uma doença:
Adora a sua tia
Por causa da herança!

Diogo Oliveira (8ºA)



EM DADA ALTURA
Viver com tempo
É como uma travessura
Vivida com sentimento
Não é grande doçura
É como um documento
Com a nossa sepultura
Será  esse o melhor pensamento?

Afonso Lopes (8ºA)



AMPLITUDE TÉRMICA ANUAL
Amplitude térmica anual
Vista por vários
Como coisa anormal...
Se procurarmos nos armários
Não a iremos encontrar
O que nos deixa a pensar
Sem parar!...

                                                                                        António Simões (8ºA)



ASSUNTO FOCADO NO ARTIGO É... 

Assunto focado no artigo é...
Uma mãe
Que teve um bebé
Que nasceu em Santarém
Chamava-se José
Falava muito bem
Mas...só dizia "Chulé"!

Afonso Brás (8ºA)



                                                                          NA ÁSIA E NA AMÉRICA LATINA
Na Ásia e na América latina
No planeta Terra
Vivia uma menina
Que era uma fera
Sua mãe, a Tina,
Viveu na outra era
Onde não existia cantina!

Ilda Santos (8ºA)



OS FATORES QUE INTERFEREM



Os fatores que interferem
São poucos mas interessantes
Só alguns a eles aderem
E ficam todos logo ignorantes.
Todos agora preferem
Coisas muito mais elegantes
Já para não falar das mais hilariantes!

Madalena Velez (8ºA)




DEU-SE A DEGRADAÇÃO

Deu-se a degradação
Da era tecnológica
Mas com muita emoção
Fizemos a lógica
Com o coração
Preparamos a era ecológica
Mas com muita confusão!!!...

Rita Silva (8ºA)


CONSOLIDA APRENDIZAGENS


Consolida aprendizagens
Nesta escola
Vendo paisagens
Com lanches na sacola
Sempre a fazer viagens
Para ver as espanholas
E ter miragens!

Joaquim Vieira (8ºA)




A DIFUSÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

A difusão científica e tecnológica
É coisa de rodar e pensar
Pois, como tem lógica
Há quem queira sonhar e imaginar
Que tal coisa é fantasmagórica
Mas quem pensa isso está a alucina
Pois, lá no fundo, importante é brincar!

Tomás Sousa (8ºA)


O PAPEL DA TELEVISÃO


O papel da televisão
Será importante?
Para mim...
Não!
E os tais ficarão
Sem saber se ficam
Ou se vão!

Tomás Valente (8ºA)


UM JOVEM É CONSIDERADO OBESO


Um jovem é considerado obeso
Quando é preso
Pelo seu excesso de peso.
Os seus amigos figidos
Ficaram desililudidos
Mas para sempre amigos.
Por fim, o jovem decidiu emagrecer.

Ana Rita (8ºA)



NA AMÉRICA LATINA



Na América latina
Gosta-se muito de dança
Come-se gelatina
Para encher a pança.
Logo pela matina
"Cuidado para não partir a balança!"
Diz a menina.

Laura Lopes (8ºA)



PESCA LOCAL

Pesca local
Feita no rio
De Pombal.
Está frio.
Mais que o normal.
Até perdi o pio!
Mais vale ir para um país tropical!

Patrícia Silva (8ºA)


NÃO TINHA LUZ DE BRILHAR


Não tinha luz de brilhar
Pela minha paixão.
Queria amar?
Abrir o coração?
Começar a viajar?
Ou será ilusão?
Quero tentar!...

João Azevedo (8ºA)




MANOS

Manos,
Alguns normais outros diferentes
Uns matarruanos
E outros deficientes
Parecem muçulmanos
Feios e sem dentes
Mas são todos corajosos e valentes.

João Ferreira (8ºA)


sábado, 13 de janeiro de 2018

EXERCÍCIOS DE ESTILO: N+7 (Transformação de provérbios)

Na sequência do estudo do conto "Mestre Finezas" de Manuel da Fonseca, foi pedido aos alunos que procedessem  à alteração de provérbios subordinados ao tema "velhice".
Para tal, começaram por sublinhar os nomes presentes nos provérbios. Depois, com a ajuda de dicionários, substituíram-nos pelo sétimo nome constante no dicionário (depois desse). Eis alguns resultados do 7ºB.

"Juventude leviana faz velhice desolada." (Provérbio original)

Karaté leviano faz velhustro desolado.
Labareda leviana faz vencimento desolado.
Karting leviano faz velório contente. 


"Mocidade ociosa não faz velhice contente." (Provérbio original)

Modernismo ocioso não faz venda contente.
Moderação ociosa não faz vencimento contente.
Moderador ocioso não faz velório contente.
Modificação ociosa não faz veneração contente.




"A velhice é a depositária da experiência."  (Provérbio original)

A veneração é a derisão  da exploração.
O vencimento é o depressor do explicador.
O velhusco é o depreciador do expiador.
O velório é o dérbi da explicadora.
O vencimento é a depradação da explicação.
A venalidade é a depuração da exposição.
O vencimento é a depreensão da explosão.
A venda é a depradação da explosão.
O vencilho é o depressor da exposição.




"Antes velho ajuizado  que moço desatinado."  (Provérbio original)

Antes velino ajuizado que modalidade desatinada.
Antes velígero ajuizado que moda desatinada.
Antes vencilho ajuizado que modorra desatinada.
Antes velífero ajuizado que moçalhão desatinado.
Antes vencimento ajuizado que mocidade desatinada.
Antes veludo ajuizado que mochila desatinada.
Antes velinha desatinada que modalidade desatinada.




"Vinho, ouro e amigo, quanto mais velho melhor." (Provérbio original)

Viola, outubro e amor, quanto mais velhos melhores.
  Vinicolorímetro, outeiro e amiloplasta, quanto mais velhos melhores.
Violência, outubro e amónia, quanto mais velhos melhores.
Violência, ovação e amnésia, quanto mais velha melhor.

Vinificação, ouvido e amolador, quanto mais velhos melhor.
Violação, outubro e amoníaco, quanto mais velhos melhor.
Vinhote, outão  a amilopsina, quanto mais velhos melhor. 


"Nem cantor surdo nem barbeiro mudo."   (Provérbio original)

Nem canyoning surdo nem barbicacho mudo.
Nem capa surda nem bário mudo.
Nem caos surdo nem barca muda.
Nem canzeiro surdo nem barbica muda.
Nem caos surdo nem barca muda.
Nem capa surda nem bário mudo.
Nem capacete surdo nem barça muda.
Nem canzarrão mudo nem barbiças mudas.